sexta-feira, 25 de setembro de 2015

APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLI – CEA - UNIFE

Nesta quinta feira dia 24/09 na EE Dr. André Cortez Granero foi apresentado para os professores, projeto multidisciplinar visando a Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Elaborado pelo Centro de Educação Ambiental CEA-UNIFEG, sob a coordenação do Prof. Cássio M. Monteiro e os estagiários: Danilo de Souza Greco e Guilherme Henrique Fávero do curso de Ciências Biológicas do UNIFEG e professores de biologia da EE Dr. André Cortez Granero seguindo as normativas do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).
O PDDE Escolas Sustentáveis, oferecido nos moldes operacionais estabelecidos pelo FNDE, consiste no repasse financeiro, por meio de transferência de recursos de custeio e de capital, para promover ações voltadas à melhoria da qualidade de ensino e apoiar as escolas públicas das redes distrital, municipais e estaduais na adoção de critérios de sustentabilidade socioambiental, considerando o currículo, a gestão e o espaço físico, de forma a torná-las espaços educadores sustentáveis.
Tornar a escola um espaço educador sustentável contribuirá com a melhoria da relação de aprendizagem. Mas, afinal, o que é uma escola sustentável?
•Promover a saúde das pessoas e do ambiente.
•Cultivar a diversidade biológica, social, cultural, etnorracial, de gênero.
•Respeitar os direitos humanos, em especial de crianças e adolescentes.
•Ser segura e permitir acessibilidade e mobilidade para todos.
•Favorecer o exercício de participação e o compartilhamento de responsabilidades.

PROPOSTA

Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo.

Escolas sustentáveis são definidas como aquelas que mantêm relação equilibrada com o meio ambiente e compensam seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, de modo a garantir qualidade de vida às presentes e futuras gerações. Esses espaços têm a intencionalidade de educar pelo exemplo e irradiar sua influência para as comunidades nas quais se situam. A transição para a sustentabilidade nas escolas é promovida a partir de três dimensões inter-relacionadas: gestão, espaço físico e currículo.

Gestão: compartilhamento do planejamento e das decisões que dizem respeito ao destino e à rotina da escola, buscando aprofundar o contato entre a comunidade escolar e o seu entorno, respeitando os direitos humanos e valorizando a diversidade cultural, étnico-racial e de gênero existente.
Espaço físico: utilização de materiais construtivos mais adaptados às condições locais e de um desenho arquitetônico que permita a criação de edificações dotadas de conforto térmico e acústico, que garantam acessibilidade, gestão eficiente da água e da energia, saneamento e destinação adequada de resíduos. Esses locais possuem áreas propícias à convivência da comunidade escolar, estimulam a segurança alimentar e nutricional, favorecem a mobilidade sustentável e respeitam o patrimônio cultural e os ecossistemas locais.
Currículo: inclusão de conhecimentos, saberes e práticas sustentáveis no Projeto Político-Pedagógico das instituições de ensino e em seu cotidiano a partir de uma abordagem que seja contextualizada na realidade local e estabeleça nexos e vínculos com a sociedade global.


“Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção (e transformação) no mundo” (Paulo Freire).




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