segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

22 de Dezembro – Dia da Consciência Ecológica.

Tributo ao seringueiro Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes. Nascido no dia 15 de dezembro de 1944, ele foi assassinado por fazendeiros do estado do Acre no dia 22 de dezembro de 1988. Líder seringueiro e sindicalista, Chico Mendes participou da fundação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e Xapuri, além da fundação do Partido dos Trabalhadores do Acre e do Conselho Nacional dos Seringueiros. Também participou da implantação das primeiras reservas extrativistas do estado do Acre.



A atual sociedade de consumo vem alterando de forma cada vez mais perigosa a biosfera. No capitalismo a função da natureza é exclusivamente de promover recursos, mas em contrapartida as consequências são extremamente negativas.
Do ponto de vista ambiental o mundo passa por uma série de modificações, devido a esse processo percebemos o fim do petróleo, escassez de água e aquecimento global, tudo isso fruto da sociedade industrial consumista.
O homem esquece que quando promove a destruição da natureza ele está se autodestruindo pois esse é parte integrante da natureza, esquece também que os elementos da natureza (hidrosfera, atmosfera, litosfera, animais, plantas entre outros) possui uma relação de interdependência.
A Hipótese Gaia, do grego “mãe Terra”, divindade que também recebia o nome de Gea, é uma nova visão de mundo, diz que a natureza poderá impor limitações à existência da vida humana no planeta. Algumas das limitações podem ser percebidas, como o aquecimento global, ou efeito estufa, fenômeno que se caracteriza pelo aumento da temperatura média do planeta, provocando aumento dos níveis das águas oceânicas, além de mudanças climáticas com efeitos imprevisíveis.
Com base nestes problemas alguns grupos começaram a se preocupar, dando início a vários movimentos ambientalistas e o despertar da consciência ecológica, é lógico que isso não ocorre de forma homogênea nos governos das maiores potências, pois vários acordos são gerados, muitos não são cumpridos para não comprometer a prosperidade econômica.
Hoje existem muitos movimentos ambientalistas, em sua grande maioria se tratam de ONG´s (Organizações não Governamentais), que lutam para preservar a natureza, dentre muitas podemos citar o Greenpeace, grupo de defesa ecológica, SOS MATA ATLÂNTICA e o Fundo Mundial para a Natureza, os movimentos em defesa surgiram principalmente a partir da década de 1960 e 1970.
Qual caminho seguir na preservação ambiental num mundo moderno em que não há maneiras de retroceder em condição de vida?
Primeiro é preciso um despertar da sociedade, que é o agente das questões ambientais, tanto positivas quanto negativas.
Atualmente existem várias correntes de pensamentos de preservação, o conservacionismo (consiste no pensamento de que a prioridade é a natureza com uma preocupação de conservação para as demais gerações), desenvolvimentismo ecológico (consiste no pensamento de que o mundo pode continuar crescendo economicamente de forma sustentável) e ecocapitalismo (corresponde ao pensamento capitalista de obter vantagens com as questões ambientais).
Em busca de soluções para os problemas ambientais são realizados, ocasionalmente, conferências, congressos, acordos para discutir as possíveis maneiras de solucionar ou pelo menos amenizar, alguns dos principais eventos mundiais estão o Rio 92, Protocolo de Quioto, Rio +10, Rio +20, COPs e outras, além de várias discussões no campo acadêmico.

Em suma todos os questionamentos acerca dos problemas ambientais devem ser encarados de forma coletiva, pois não é só o poder governamental que deve ter compromisso, mas sim todos os cidadãos podem participar cada um fazendo sua parte.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Folhas solares, o futuro da energia barata?


A energia solar que atinge a Terra em uma hora é suficiente para produzir energia de um ano para o planeta, e futuristas como Ray Kurzweil dizem que poderemos ter uma civilização inteira movida por energia solar dentro de uma geração.
Mas isto não vai acontecer com as tecnologias em uso atualmente. Os painéis solares tradicionais podem ficar mais baratos, mas as leis da física dizem que eles não serão muito mais eficientes. Isto sem falar nos recursos para a construção de enormes fazendas solares que poderiam substituir um ou dois por cento do mix energético global.
Mas há outro jeito, emprestado diretamente da natureza: as “folhas solares”. Elas ajudam a defender a ideia de que, se conseguirmos produzir painéis solares de custo muito baixo, ninguém vai mais precisar de outra coisa nunca. Há várias abordagens sendo estudadas. Daniel Nocera, do MIT, está trabalhando com uma combinação de catalisadores que, como as folhas, convertem água diretamente em hidrogênio (que pode ser queimado ou usado em uma célula de combustível). Outro grupo de pesquisadores do MIT conseguiu imprimir células solares em papel, antevendo um futuro onde células solares poderão ser tão baratas quanto o jornal da manhã.
Transformar estes tipos de células solares em verdadeiros substitutos das fontes de energia atuais vão requerer uma tecnologia que não é apenas barata: ela vai ter de estar disponível. É nisto que trabalham pesquisadores da Universidade de Tecnologia Chemnitz, da Alemanha. Ela acaba de publicar um trabalho sobre células solares que podem ser impressas pelo processo tradicional. Imagine uma papelaria em Nairobi imprimindo fitas solares de até 15 metros por minuto em uma única máquina, para se ter uma ideia. Estas folhas solares pode ser cortadas em qualquer extensão desejada e conectadas a uma bateria ou à rede elétrica de uma casa.
Célulares solares ainda requerem alum tipo de substrato (geralmente metálico), cuja adoção disseminada pode depletar reservas mundiais. Mas e se conseguirmos fazer células solares com nada além de carbono? Jiaxing Huang e colegas da Northwestern University estão trabalhando em uma célula solar que é feita de três formas diferentes de carbono. Todas as três podem ser misturadas em tubos cheios de água. É o que os químicos chamam de química aquosa. Isto torna a produção de energia biomimética do começo ao fim, e implica que algum dia teremos painéis solares impressos em papel com pouco mais que grafite como base.
Claro que não temos de esperar décadas para ver os efeitos que as folhas solares terão no êxito da energia solar. Os painéis de hoje, da espessura de uma película fina, e que são impressos num processo semelhante ao da impressão tradicional, já são um negócio de U$ 3 bilhões. Uma empresa de pesquisa diz que este mercado pode chegar a U$ 47 bilhões em 2017.
Películas finas não são eficientes como células solares de silício, mas a abundância de sol torna isso irrelevante. É só achar um espaço e espalhar painéis baratos. As plantas vêm cobrindo cada polegada da superfície da terra ha bilhões de anos, com folhas que são essencialmente painéis solares. Agora é nossa vez, diz a Fast Company.