sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CRIANÇA, consumo e Mídia.


As crianças veem TV e não discutem e criticam a informação, recebem passivamente as mensagens sem analisar profundamente o  que estão assistindo. Nem dizem se gostam ou não do que estão vendo.  Simplesmente veem e observam, consomem sem fazer uma análise. Muitas vezes as  crianças se “desligam” do mundo real e entram para o mundo da TV.
As pesquisas realizadas alertam para o tempo em que as pessoas ficam diante da televisão, em média de 3 a 4 horas diárias. Esta média varia de acordo com a localidade, e independente do desejo de cada um, a relação que a criança estabelece  com a televisão é parte integrante da construção da subjetividade humana. Foram detectadas diferenças entre as crianças que leem e as que assistem TV. A criança que lê cria e imagina em sua mente os personagens do texto, têm estimuladas a criatividade e imaginação, já a criança que vê TV recebe tudo pronto: a imagem, tamanho, som e movimento, não precisando preocupar-se com nada apenas em “ver”.
A criança também é educada pela mídia, principalmente pela televisão. Aprende a  informar-se, a conhecer os outros, o mundo, a si mesmo, a sentir, a fantasiar, relaxar, vendo, ouvindo, “tocando” as pessoas na tela, pessoas estas que lhe mostram como viver, ser feliz, infeliz e odiar. Dessa forma, a relação que a criança tem com a mídia é prazerosa, visto que é uma  relação feita de exploração sensorial, narrativa, em que aprendemos vendo as histórias dos  outros. O contato com a televisão produz na criança reações comportamentais questionáveis em face dos padrões estabelecidos.  Ao assumir um papel importante na tentativa de despertar nas crianças uma falsa realidade, importando valores, costumes, consumismo e conteúdos ideológicos, o mundo televisivo de tal forma se confunde com a realidade.




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