Nesta quinta feira dia 24/09 na EE
Dr. André Cortez Granero foi apresentado para os professores, projeto multidisciplinar visando a Educação
Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Elaborado pelo Centro de Educação
Ambiental CEA-UNIFEG, sob a coordenação do Prof. Cássio M. Monteiro e os
estagiários: Danilo de Souza Greco e Guilherme Henrique Fávero do curso de
Ciências Biológicas do UNIFEG e professores de biologia da EE Dr. André Cortez
Granero seguindo as normativas do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).
O
PDDE Escolas Sustentáveis, oferecido nos moldes operacionais estabelecidos pelo
FNDE, consiste no repasse financeiro, por meio de transferência de recursos de
custeio e de capital, para promover ações voltadas à melhoria da qualidade de
ensino e apoiar as escolas públicas das redes distrital, municipais e estaduais
na adoção de critérios de sustentabilidade socioambiental, considerando o
currículo, a gestão e o espaço físico, de forma a torná-las espaços educadores
sustentáveis.
Tornar
a escola um espaço educador sustentável contribuirá com a melhoria da relação
de aprendizagem. Mas, afinal, o que é uma escola sustentável?
•Promover a saúde das
pessoas e do ambiente.
•Cultivar a diversidade
biológica, social, cultural, etnorracial, de gênero.
•Respeitar os direitos
humanos, em especial de crianças e adolescentes.
•Ser segura e permitir
acessibilidade e mobilidade para todos.
•Favorecer o exercício
de participação e o compartilhamento de responsabilidades.
PROPOSTA
Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher,
ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e
agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do planeta.
Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas
tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência
inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo.
Escolas sustentáveis são
definidas como aquelas que mantêm relação equilibrada com o meio ambiente e
compensam seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, de
modo a garantir qualidade de vida às presentes e futuras gerações. Esses
espaços têm a intencionalidade de educar pelo exemplo e irradiar sua influência
para as comunidades nas quais se situam. A transição para a sustentabilidade
nas escolas é promovida a partir de três dimensões inter-relacionadas: gestão, espaço
físico e currículo.
Gestão: compartilhamento
do planejamento e das decisões que dizem respeito ao destino e à rotina da
escola, buscando aprofundar o contato entre a comunidade escolar e o seu
entorno, respeitando os direitos humanos e valorizando a diversidade cultural,
étnico-racial e de gênero existente.
Espaço físico:
utilização de materiais construtivos mais adaptados às condições locais e de um
desenho arquitetônico que permita a criação de edificações dotadas de conforto
térmico e acústico, que garantam acessibilidade, gestão eficiente da água e da
energia, saneamento e destinação adequada de resíduos. Esses locais possuem
áreas propícias à convivência da comunidade escolar, estimulam a segurança
alimentar e nutricional, favorecem a mobilidade sustentável e respeitam o
patrimônio cultural e os ecossistemas locais.
Currículo: inclusão de conhecimentos, saberes e práticas sustentáveis no
Projeto Político-Pedagógico das instituições de ensino e em seu cotidiano a
partir de uma abordagem que seja contextualizada na realidade local e
estabeleça nexos e vínculos com a sociedade global.
“Ensinar
exige compreender que a educação é uma forma de intervenção (e transformação)
no mundo” (Paulo Freire).
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